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26/10/2018

PODEMOS CANTAR, MESMO NO DESERTO

A qualidade de nossas vidas tem a ver com nossas atitudes diante da vida.

Há pessoas que não são como este poeta feliz apesar das circunstâncias. Há pessoas que não são como o apóstolo Paulo, aquele prisioneiro que cantava na cadeia injusta. Há pessoas que têm uma certeza: o pior virá. Diferentemente, podemos e devemos cantar mesmo que estejamos no deserto, como ensina o salmo 63.

O poeta evoca um tempo em que viveu no deserto de Judá, que ficava entre as colinas de Judá e o mar Morto. Por ter montes, vales, cavernas, florestas e riachos, servia como esconderijo, embora a temperatura pudesse chegar a 40 graus durante o dia e fazer muito frio à noite. Davi se refugiou aí algumas vezes (1 Samuel 13.15, 1Samuel 22.5, 2Samuel 15:23 ).

O deserto é também um lugar para se cantar. Cantemos embora choremos por causa da violência (verso 9), por causa da mentira contra nós (verso 11). Não esperemos que a violência cesse. Não esperemos que a mentira se cale. Cantemos. Quem canta vence.

 A vitória começa com uma atitude de canto perante a vida, mesmo no deserto.

Todos ficamos admirados sabendo da fibra de Abraham Lincoln (1809-1865), que faliu duas vezes, viu morrer a namorada, teve um colapso nervoso, sofreu de depressão e perdeu oito eleições até ser eleito e reeleito presidente dos Estados Unidos. E a história está cheia de outros exemplos.

O mais lido escritor cristão de todos os tempos John Bunyan foi encarcerado várias vezes. O maior escritor brasileiro de todos os tempos (Joaquim Maria Machado de Assis) era epilético. O destacado estadista Franklin D. Roosevelt teve paralisia infantil. O gênio da música Ludwig van Beethoven era surdo. O insuperável cantor Enrico Caruso foi o único sobrevivente entre seus 18 irmãos. O notável físico Albert Einstein era tido como um estudante incapaz de aprender.

Escrevendo aos filipenses, Paulo lhes pediu a viverem sem queixas e discussões (Filipenses 2.14). Quando não cantamos, queixamo-nos e reclamamos. Quando não cantamos, murmuramos.

Quem canta demonstra que tem fome e sede de Deus.

Quem tem sede de Deus vê o amor, o poder e a glória de Deus.

Quem tem sede de Deus bendiz a Deus.

Quem bendiz a Deus vê que a vida vale a pena. A vida é um dom de Deus.

Quem bendiz a Deus bendiz no interior do seu coração, mas canta também no coração do santuário, onde os que creem estão reunidos.

Quem canta, sabe que o amor de Deus é melhor que a vida, que as coisas da vida, que as bênçãos da vida, que as vitórias da vida, que as alegrias da vida.

As coisas que Deus dá são muito boas, mas o Deus que nos dá as coisas é muito melhor. As coisas acabam, mas Deus não.

Não podemos idolatrar coisas. Devemos adorar a Deus. Não amamos a Deus pelas coisas Deus nos dá. Amamos a Deus por quem Ele é.

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